A Bayer leva questões de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I) a sério. Com um time fortalecido, inclusivo e diverso, acreditamos que podemos alcançar a inovação e os objetivos dos negócios de forma simplificada, reduzindo burocracias, estímulos, informações e processos para explorar o máximo potencial de todos e todas. No início de 2021, a empresa assumiu um compromisso global e público de contarmos com 50% de mulheres em todos os cargos de baixa, média e alta liderança até 2030. E a empresa tem avançado nessa direção. Dentro da Bayer nós temos diversos grupos de DE&I. Um exemplo é o GROW (Growing Representation & Opportunities for Women). Este é um movimento global que promove e suporta iniciativas nos temas de desenvolvimento e empoderamento da mulher, desenvolvendo ações que apoiem a representatividade feminina dentro e fora da organização. Além disso, também temos o WiSE (Woman in Science Exchange). Este é um programa interno da Bayer global de empoderamento feminino nas áreas de ciência e tecnologia. O objetivo do grupo é criar um ambiente de confiança onde as mulheres possam ser ouvidas e, a partir de histórias de sucesso de outras mulheres e com apoio de todos e todas, reconhecerem que elas podem chegar aonde elas quiserem. Definimos como missão: Mulheres com igual presença, impacto de liderança e reconhecimento em todos os níveis e homens defendendo essa igualdade. Um exemplo de iniciativa do WiSE foi lançar o Podcast “Mulheres Cientistas por Cientistas Mulheres” no perfil da Bayer Brasil no Spotify. A cada edição, mulheres de dentro e fora da companhia vão apresentar histórias de cientistas que deram contribuições relevantes para a ciência e a sociedade. No primeiro episódio da primeira temporada, a trajetória da polonesa Marie Curie, responsável por pesquisas pioneiras sobre a radioatividade, foi contada pela Malu Nachreiner, CEO da Bayer no Brasil. A segunda temporada foi focada em Cientistas Mulheres Brasileiras e a terceira temporada trouxe a história de mulheres cientistas negras. Confira o podcast “Mulheres Cientistas por Cientistas Mulheres” aqui: PODCAST MULHERES CIENTISTAS POR CIENTISTAS MULHERES O Conexão Mulheres no Agro, criado pela Bayer em 2020, é outro projeto que merece destaque. Uma das ações do projeto é o Prêmio Mulheres do Agro, iniciativa da Bayer com Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) que chegou à sua sexta edição em 2023 com objetivo de valorizar o protagonismo da mulher no campo, reconhecer a contribuição de mulheres para o agro, incentivar o trabalho da mulher rural e disseminar boas práticas agrícolas. Desde que foi criado, em 2018, mais de 1100 mulheres se inscreveram na premiação, que reconheceu o trabalho de 54 agricultoras e pecuaristas de várias regiões do Brasil. Além disso, em 2023, uma nova categoria foi adicionada ao Prêmio Mulheres do Agro, intitulada “Ciência e Pesquisa”. Considerando que a mulher está presente em diversas frentes ao longo da cadeia do agronegócio, a Bayer e a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) decidiram reforçar a importância, contribuição e relevância de pesquisadoras para o setor agro por meio do reconhecimento. A nova categoria enfatiza o avanço que ciência e pesquisa trazem para o setor em termos de sustentabilidade e inovação. E por último, mas não menos importante, temos também o novo episódio da série “Ciência em 3 níveis!”, série onde temos em cada vídeo um cientista da Bayer conversando sobre ciência em 3 níveis diferentes de complexidade: com uma criança, um estudante de graduação e um especialista. O Episódio 02 aborda o tema “Cientista de Laboratório” e conta com um time especial de 4 mulheres para desmistificar o viés das pessoas imaginarem um homem na figura de um cientista. Confira: Ciência em 3 níveis – Episódio 02: Cientista de laboratório https://www.youtube.com/watch?v=ASw7ZRDf-HA
CropKey: A Chave para a Proteção de Cultivos Sustentável
O desenvolvimento de novas soluções para proteger os cultivos contra insetos, doenças e plantas daninhas é essencial para alimentar uma população crescente em meio às mudanças climáticas, de forma sustentável. A Bayer teve sucesso no lançamento de 15 novos ingredientes ativos nos últimos 15 anos. No entanto, precisamos inovar mais para garantir que os agricultores possam continuar a responder de forma rápida e segura às ameaças às suas culturas. Pensando nisso, nossos cientistas estão desvendando o futuro da proteção de cultivos sustentável usando uma abordagem que chamamos de CropKey. As moléculas utilizadas para proteção de cultivos – como muitos medicamentos usados para curar doenças – funciona encontrando e inibindo uma determinada proteína no organismo alvo. Ao inibir esta proteína, a própria praga pode ser inibida. Podemos considerar essa molécula e essa proteína como “chave e fechadura”, respectivamente, e, para proteger toda a biodiversidade circundante, os nossos cientistas precisam garantir que nenhum outro organismo contém esta mesma fechadura. Com mais compreensão científica do que nunca sobre a composição dos organismos vivos e os seus complexos processos biológicos, bem como fazendo uso de Inteligência Artificial (IA), podemos identificar proteínas (“fechaduras” ou “bloqueios” únicos) com mais rapidez e precisão do que nunca. Até recentemente, moléculas (ou “chaves”) da nossa principal biblioteca de 2,6 milhões de compostos eram examinadas fisicamente e selecionadas de acordo com o seu potencial de eficácia como uma solução para proteção de cultivos. Na sequência, elas eram testadas para garantir seus perfis de segurança e sustentabilidade. Hoje, nossos cientistas são capazes de projetar moléculas totalmente novas e precisas. Usando a triagem virtual podemos aumentar exponencialmente o número de moléculas analisadas. A modelagem computacional preditiva e os testes iniciais in vitro confirmam então que uma molécula não se ligará ou “se ajustará” a outras proteínas em organismos não-alvo. Utilizando estas mesmas ferramentas preditivas, os cientistas também podem garantir outros fatores de sustentabilidade, como a degradação da molécula no solo, indo além dos padrões atuais e minimizando todo o impacto ambiental. Desse modo, podemos selecionar as moléculas com promessa de eficácia e eliminar aquelas que não atingem padrões de segurança e sustentabilidade predefinidos com muito mais rapidez e precisão do que anteriormente se imaginava. Quando a “chave” (molécula) perfeitamente desenhada se ajusta à “fechadura” única (proteína), os nossos cientistas descobrem um novo modo de ação. CropKey é o novo paradigma de rastreio e modelização que acelera a descoberta de novos modos de ação, eficazes, seguros e sustentáveis. É a demonstração ousada da Bayer de como desbloquearemos o futuro da proteção de cultivos sustentável e já está produzindo resultados tangíveis que estão expandindo o nosso conjunto de soluções. Temos agora mais de 30 novos alvos moleculares potenciais sob investigação na fase de descoberta e validamos mais de 10 alvos como novos modos de ação na fase de investigação inicial, todos decorrentes desta abordagem de inovação revolucionária. Também anunciamos dois modos de ação inteiramente novos, concebidos utilizando a abordagem CropKey, que estão se desenvolvendo em tempo recorde: espera-se que um fungicida exclusivo de amplo espectro para uso em frutas e vegetais e uma nova molécula de herbicida para controle pós-emergente de plantas daninhas cheguem ao mercado na próxima década. As soluções projetadas pela CropKey têm um enorme potencial, mas se tornam ainda mais poderosas quando combinadas com um conjunto diversificado de ferramentas. Esses produtos de proteção de cultivos desenvolvidos para serem usados em conjunto com as tecnologias avançadas de sementes e biotecnologia e produtos biológicos da Bayer, fazendo parte de estratégias integradas de manejo de pragas e aplicados de acordo com o uso de dados e com tecnologia de precisão, atenderão às necessidades e circunstâncias específicas de cada agricultor. A proteção de cultivos é também uma componente chave dos sistemas agrícolas baseados em práticas agrícolas regenerativas, tais como a utilização de culturas de cobertura ou de plantio direto; para maximizar o carbono sequestrado da atmosfera, aumentar a capacidade natural do solo para armazenar este carbono, nutrientes e água para melhor desempenho da colheita. Esta abordagem de sistemas e soluções personalizadas pode aumentar a produtividade dos agricultores e minimizar ainda mais o impacto ambiental da agricultura usando soluções projetadas pela CropKey que atuam e são aplicadas de forma altamente direcionada e precisa, ao mesmo tempo que renovam os ecossistemas naturais. E à medida que as nossas ferramentas de IA fornecem novas soluções de proteção de cultivos, cada geração de soluções será mais inteligente do que as anteriores, proporcionando aos agricultores novas chaves para cultivarem as suas culturas com sucesso e sustentabilidade. Saiba mais sobre CropKey aqui: CropKey – Unlocking the Future of Sustainable Protection (youtube.com) https://www.youtube.com/watch?v=lko0MrTzm_c
Agricultura Regenerativa: produzir mais com menos, enquanto restauramos mais
A agricultura regenerativa é a visão da Bayer para o futuro da agricultura. Acreditamos que as práticas regenerativas podem remodelar a agricultura global para melhor, à medida que enfrentamos os desafios das mudanças climáticas e da segurança alimentar. Simplificando, estamos focados em produzir mais com menos, enquanto restauramos mais, fazendo isso de forma escalável, criando resiliência e lucratividade aos nossos produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou grandes. Graças a tecnologias inovadoras e práticas modernas nas últimas décadas, agricultores podem produzir mais comida, fibra e combustível utilizando menos insumos e recursos. No entanto, olhando para o futuro, nós devemos trabalhar juntos para criar sistemas agrícolas que ajudem agricultores a se adaptar à mudança de clima e sustentar uma população crescente, enquanto ao mesmo tempo protegem o nosso planeta e se tornam mais resilientes. Ampliando nossa abordagem de sustentabilidade com um foco regenerativo Para a Bayer, a agricultura regenerativa é um modelo de produção baseado em resultados que incluem, por exemplo, a melhoria da qualidade do solo, a mitigação das mudanças climáticas pela redução da emissão de gases de efeito estufa e sequestro de carbono da atmosfera, a preservação e restauração da biodiversidade, a conservação de recursos naturais, como a água, além de claro, aumentar a produtividade do agricultor e impulsionar o seu bem-estar social e econômico. Simplificando, agricultura regenerativa planeja aumentar a produção utilizando menos insumos enquanto deixa boa parte da natureza intacta. O objetivo é permitir que agricultores se beneficiem de uma produtividade maior e que a natureza se recupere e prospere. Olhando para o plantio regenerativo como um todo Na Bayer, estamos apenas no início dessa jornada, mas nós vemos grande potencial no uso das práticas regenerativas que frequentemente compõem o sistema de agricultura regenerativa, como: plantio direto, não revolvimento do solo, rotação de culturas, além da otimização do uso de insumos agrícolas a partir das soluções digitais e redução do impacto ambiental. Aqui no Brasil, o PRO Carbono promove as práticas de agricultura regenerativa na produção de soja, do milho e de outras culturas empregadas na rotação. Saiba mais sobre o PRO Carbono aqui: PRO Carbono da Bayer: o maior programa de carbono da agricultura do Brasil Como ponto de partida principal, estamos olhando cada fazenda como um ecossistema único, com questões ambientais únicas. Com essa informação, podemos prover agricultores com uma solução sob medida que combina inovações em sementes e biotecnologia, proteção de cultivos e soluções digitais. Saiba mais sobre Agricultura Regenerativa aqui: Regenerative Agriculture | The Future of Farming https://www.youtube.com/watch?v=-reI4IVXVpM Falar sobre agricultura regenerativa é inspirador e este foi o tema central da edição do Crop Science Innovation Summit 2023. Vale a pena conferir o vídeo e se engajar nessa causa também: Bayer Crop Science | Innovation Summit 2023 https://www.youtube.com/watch?v=pBstXp0frDA Bibliografía (1) https://www.fao.org/policy-support/policy-themes/sustainable-intensification-agriculture/es/ (2) Hisse, I.R., Biganzoli, F., Peper, A.M., & Poggio, S.L. (2022). Annual productivity of cropping sequences: Responses to increased intensification levels. European Journal of Agronomy, 137, 126506. https://doi.org/10.1016/j.eja.2022.126506 (3) Semmartin, M., Cosentino, D., Poggio, S.L., Benedit, B., Biganzoli, F., Peper, A. (2023). Soil carbon accumulation in continuous cropping systems of the rolling Pampa (Argentina): The role of crop sequence, cover cropping and agronomic technology. Agric. Ecosyst. Environ., 347, 108368. https://doi.org/10.1016/j.agee.2023.108368 (4) Cano, P., Cabrini, S., Peper, A., Poggio, S. (2023). Multi-criteria assessment of cropping systems for the sustainable intensification in the Pampas. Agricultural Systems, 210, 103723. https://doi.org/10.1016/j.agsy.2023.103723
Treinamento de biossegurança – CIBio da Bayer
A Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) da Bayer desenvolveu o Treinamento de Biossegurança online, direcionado para plantas geneticamente modificadas (GM) e seus derivados da Classe de Risco 1 e Nível de Biossegurança 1. O Treinamento de Biossegurança trata-se de um requisito legal de capacitação de biossegurança, sob responsabilidade das CIBios das instituições. O conteúdo do treinamento desenvolvido pela CIBio da Bayer é simplificado e engajador e tem como base a legislação de Biossegurança brasileira e as normas determinadas pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Ele é composto por módulos e contém os principais conceitos sobre Biotecnologia e Biossegurança, como os Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) são desenvolvidos e as principais normas para o trabalho com os OGMs. Confira aqui: Treinamento de Biossegurança – CIBio da Bayer 1: Apresentação do Treinamento de Biossegurança 2: Introdução à Biossegurança de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) 3: Biotecnologia 4: Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) 5: Composição e Funcionamento da CTNBio 6: Classes de Risco e Avaliação de Risco de OGMs 7: Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS) 8: Órgãos e Entidades de Registro e Fiscalização (OERF) 9: Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) 10: Certificado de Qualidade em Biossegurança (CQB) 11: Técnico Principal 12: Liberação Planejada no Meio Ambiente (LPMA) 13: Projetos e Atividades em Contenção com OGMs e seus derivados 14: Transporte de OGMs e seus derivados 15: Descarte de OGMs e seus derivados
Como as culturas Geneticamente Modificadas (GM) são regulamentadas?
Como as culturas Geneticamente Modificadas (GM) são regulamentadas? Na Bayer, somos consumidores, além de cientistas. Nós reconhecemos que os padrões regulatórios para os produtos agrícolas GM são rigorosos, mas garantem a segurança alimentar e ambiental. Levamos muito a sério a nossa responsabilidade pela segurança de nossos produtos, conduzindo estudos de acordo com princípios científicos e altos padrões de qualidade. É assim que podemos atender à necessidade de soluções inovadoras e sustentáveis na agricultura que também sejam seguras para humanos, animais e o meio ambiente. Como a segurança é demonstrada aos reguladores em todo o mundo? Antes de serem comercializadas, as culturas GM passam por mais testes e supervisão do que qualquer outro produto agrícola, incluindo culturas convencionais (ou não-GM). Desde as primeiras fases da descoberta, a Bayer testa minuciosamente a segurança de seus produtos agrícolas GM, incluindo segurança alimentar e ambiental. 1 Antes de um gene ser usado para produzir uma cultura GM, a proteína expressa por esse gene é avaliada quanto à segurança alimentar das pessoas e animais, confirmando, por exemplo, que a proteína não é um alérgeno conhecido. 2 O gene é inserido em milhares de variedades diferentes da cultura de interesse. A partir dessas milhares de plantas, diversos testes são realizados para selecionar, entre essas milhares de plantas, a variedade com maior potencial de ajudar aos agricultores. A variedade escolhida avança para desenvolvimento adicional e testes de segurança. 3 A cultura GM selecionada é totalmente analisada para mostrar que é tão segura quanto a sua contraparte não-GM. Esses dados são cuidadosamente revisados por reguladores de todo o mundo antes de decidir se os novos produtos podem ser comercializados. 4 Proteínas, carboidratos, gorduras, aminoácidos, fibras, vitaminas e outros componentes de cada nova cultura GM são analisados para garantir que a variedade GM seja tão segura e nutritiva quanto sua contraparte não-GM. 16,5 anos Em média, cada produto GM leva 16,5 anos e custa US$ 115 milhões para pesquisa, desenvolvimento e aprovação regulatória governamental. A fase regulatória é a de maior duração de todo o processo e sozinha pode levar de 5 a 7 anos. Fuente: Phillips-McDougall As culturas GM por meio de biotecnologia moderna passam por avaliações de segurança alimentar e ambiental antes da sua comercialização. As autoridades reguladoras exigem estudos, conforme as diretrizes estabelecidas pela Comissão do Codex Alimentarius (Codex Alimentarius, 2009a) e Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD), para garantir que os alimentos GM sejam seguros para consumo humano e animal, bem como para o meio ambiente. Seguro para a saúde humana e animal Como parte da avaliação de risco alimentar para avaliar a biossegurança de plantas GM, a agência regulatória brasileira CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) requisita: 1 O histórico de uso na alimentação, no Brasil e em outros países do organismo parental ou doador, indicando o nível de consumo, o processamento anterior ao consumo e as espécies animais que se alimentam destes organismos; 2 Comparações quanto à composição química e nutricional entre o alimento oriundo do OGM e do não modificado, in natura ou após processamento e a existência de equivalência substancial entre o OGM e seu organismo parental, incluindo a análise de anti-nutrientes, se houver; 3 Análise do potencial de toxicidade e alergenicidade das novas proteínas expressas e derivadas da integração do inserto no genoma, por meio de comparação in silico de sequências com reconhecido potencial alergênico e tóxico disponíveis em bancos de dados e na literatura; 4 A termoestabilidade e a resistência da proteína à digestão com pepsina ou fluidos gástrico e intestinal simulados (SGF/SIF), sob condições adequadas; e 5 Para as proteínas que apresentarem alguma evidência de alergenicidade ou toxicidade, a apresentação de informações que comprovem a segurança do consumo do OGM. Seguro para o meio ambiente Como parte da avaliação de risco ambiental para avaliar a biossegurança de plantas GM, a agência regulatória brasileira CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) requisita: 1 A área de ocorrência natural do organismo parental do OGM, seus ancestrais e parentes silvestres – centros de origem e de diversidade genética – e espécies ancestrais ou parentes silvestres, existentes em algum ecossistema brasileiro do mesmo gênero da espécie parental não-modificada; 2 A história de cultivo e de uso do organismo parental em termos de segurança para o meio ambiente, para o consumo humano e animal, informando sobre a possibilidade de hibridação introgressiva com as espécies sexualmente compatíveis e sobre a possível vantagem seletiva do transgene que poderia levar a perda de diversidade genética; 3 A frequência com que ocorre o cruzamento do organismo parental do OGM, dentro da mesma espécie e com espécies sexualmente compatíveis, arrolando as espécies avaliadas, as técnicas utilizadas e os efeitos resultantes; 4 A capacidade de dispersão das estruturas de propagação e reprodução do OGM além das áreas de cultivo e os mecanismos de sua dispersão no ar, na água e no solo, fornecendo informações sobre a viabilidade do pólen da planta e indicando os agentes polinizadores potenciais e sua distribuição geográfica no Brasil; 5 As alterações na capacidade de sobrevivência do OGM em ambientes distintos daqueles ocupados pelo parental, provocadas pelas novas características introduzidas; 6 A possibilidade de formação de estruturas de reprodução de longo prazo; 7 Os possíveis efeitos em organismos indicadores relevantes nos ecossistemas onde se pretende efetuar o seu cultivo, em comparação com o organismo parental do OGM em um sistema de produção convencional; 8 Os impactos negativos e positivos aos organismos alvo e não-alvo que poderão ocorrer com a liberação do OGM, arrolando as espécies avaliadas, as razões da escolha, e as técnicas utilizadas para demonstrar os impactos; 9 Os efeitos resultantes na microbiota do solo, incluindo a transferência horizontal, quando aplicável; 10 As modificações da capacidade da planta em adicionar ou remover substâncias do solo, em decorrência da introdução de novas características, descrevendo possíveis alterações físicas e químicas no solo e contaminação dos corpos d’água adjacentes resultantes das interações com o OGM, comparativamente aos sistemas convencionais, quando aplicável; 11 As possíveis modificações da biodegradabilidade da planta GM, comparativamente ao genótipo parental, quando aplicável; e 12 O histórico de uso do OGM e
USP Bayer day: evento inédito entre cientistas da academia e da indústria
Como uma empresa de Ciência da Vida, a Bayer acredita na importância da conexão com outros atores da sociedade que compartilham pelo mesmo propósito: Ciência para uma vida melhor! Foi com o intuito de fortalecer o vínculo entre academia e indústria que o USP Bayer day foi idealizado. O evento inédito ocorreu no dia 04 de maio de 2023, na sede da Bayer em São Paulo (SP), e contou com a participação de cerca de 170 pessoas. Neste dia, aproximadamente 100 mestrandos, doutorandos e orientadores da Universidade de São Paulo (USP) interagiram com cerca de 70 colaboradores da Bayer. Com muita troca e diálogo, os cientistas compartilharam aprendizados e discutiram como a ciência é a base para atender os principais desafios da sociedade atual, como por exemplo, garantir que todos e todas tenham acesso a saúde e ninguém passe fome.
Programa de agricultura sustentável da Bayer: mais de 5 anos de fazendas modelo
Em colaboração com produtores rurais e parceiros, há cinco anos, a iniciativa Bayer ForwardFarming promove a agricultura moderna e sustentável em fazendas independentes em todo o mundo. Em 2021, seis novas propriedades passaram a integrar o projeto, que conta com 26 fazendas modelo, presentes em 13 países de três continentes, incluindo o Brasil. Os produtores participantes são referência na adoção de experiências, tecnologia e boas práticas agrícolas, que exemplificam o progresso e a transformação do setor agrícola por meio de sustentabilidade, inovação e digitalização. “A Bayer ForwardFarming é sustentabilidade e inovação na agricultura na prática. Por meio da iniciativa, é possível fornecer uma visão de como agricultores de diferentes partes do mundo praticam uma agricultura moderna e sustentável, além de ser uma plataforma para compartilhamento e troca de experiências e conhecimento entre toda a cadeia”, afirma Andrea Leal, Gerente de Sustentabilidade da divisão agrícola da Bayer para América Latina. Segundo ela, isso só é possível graças à parceria com diferentes atores da cadeia. “As parcerias com produtores rurais, centros de pesquisa, universidades e tantos outros é o que gera valor à iniciativa e nos ajuda a impactar positivamente a vida de consumidores, comunidades e da sociedade como um todo”, completa. As fazendas modelo do projeto no Brasil, na Argentina, França, Bélgica e Alemanha, este ano, também fazem parte da iniciativa global Carbono Bayer. O programa apoia agricultores dispostos a adotar práticas sustentáveis de manejo com potencial de reduzir as emissões de gases de efeito de estufa e sequestrar carbono no solo, provando que sustentabilidade, eficiência no campo e produtividade estão interligados. “A Bayer ForwardFarming é sustentabilidade e inovação na agricultura na prática. Por meio da iniciativa, é possível fornecer uma visão de como agricultores de diferentes partes do mundo praticam uma agricultura moderna e sustentável, além de ser uma plataforma para compartilhamento e troca de experiências e conhecimento entre toda a cadeia”. ¿Por qué son importantes la pérdida y el desperdicio de alimentos? No Brasil, a Fazenda Nossa Senhora Aparecida, localizada a cerca de 150 km de Brasília, e pertencente à família Fiorese, se tornou exemplo de boas práticas quando aderiu ao programa, em 2017, sendo a primeira participante do Bayer ForwardFarming no país. Hoje, a propriedade produz soja, milho, feijão, trigo e sorgo em 2.800 hectares. Em um trabalho de sucessão familiar, o grupo implementou tecnologias de ponta e ampliou a adoção de ações sustentáveis. A propriedade, que na safra 2020/2021 alcançou uma média superior a 77 sacas/há, é certificada pela Round Table on Responsible Soy (RTRS, ou Associação Internacional de Soja Responsável), organização civil que estimula a produção, o processamento e a comercialização de soja sustentável em nível global. Também integrantes da iniciativa Carbono Bayer, os irmãos Kaio e Henrique Fiorese, junto com seu pai, Oli Fiorese, estão à frente do trabalho na fazenda e têm uma preocupação especial com o preparo de solo mais consciente e responsável. Na Fazenda Nossa Senhora Aparecida são utilizadas diversas tecnologias para que os recursos sejam bem administrados e aplicados de forma precisa. Exemplo disso é a adoção de um software que monitora energia e água, indicando quando e onde há maior necessidade de irrigação, aliada à uma estação meteorológica instalada no terreno e ao uso de imagens de satélites, drones e sistemas que analisam dados da propriedade para ajudar na tomada de decisões. Outro ponto importante do trabalho realizado na fazenda modelo é o monitoramento da fauna e flora para a produção em harmonia com o meio ambiente. Em 2021, pesquisadores descobriram na propriedade o primeiro registro de espécie de abelha do subgênero Ceratina (Ceratinula) no Centro-Oeste brasileiro, batizada como Ceratina (Ceratinula) fioreseana, em homenagem à família Fiorese. A espécie foi descoberta graças à implantação do Hotel de Abelhas da Bayer, uma estrutura projetada para oferecer um habitat seguro para esses insetos. “Nosso objetivo sempre foi crescimento da produção de alimentos, com responsabilidade, o que inclui o papel sustentável do agronegócio e um olhar para o futuro”, conta Kaio Fiorese, gerente técnico da Fazenda Nossa Senhora Aparecida. “Estamos em busca de novas parcerias e a iniciativa Bayer FowardFarming sempre traz técnicas, conhecimentos e parceiros para que possamos experimentar na fazenda e ampliar nossos horizontes”. FowardFarms ao redor do mundo A rede ForwardFarming mostra exemplos de como a Bayer pode reduzir o impacto ambiental da sua cadeia de proteção de culturas em 30% até 2030. Na fazenda Hof ten Bosch, na Bélgica, utilizando a pulverização e plantação guiadas por GPS, foi alcançada uma economia de 4% em produtos de produção de cultivos e fertilizantes. As práticas experimentadas nas fazendas modelos também têm contribuído para a preservação da biodiversidade e a conservação de recursos. Após a implementação de faixas de floração na fazenda La Hornilla, no Chile, a abundância de espécies de abelhas aumentou de 30 indivíduos para 99, sendo que 70 abelhas eram abelhas nativas, o que nunca tinha sido observado antes. A conservação da água é parte integrante de toda a Bayer ForwardFarming, combinando medidas para preservar a qualidade e quantidade da água de acordo com as condições locais individuais. Nas ForwardFarms no Chile, Espanha, Holanda e China, são implementados sistemas de irrigação por gotejamento que poupam até 60% de água no campo ou em casas verdes. Para melhorar a saúde do solo e a produtividade, a rotação de culturas e o cultivo de cobertura estão em foco contínuo, assim como análises regulares do solo para uma fertilização otimizada. Na fazenda Hof dez Bosch, na Bélgica, as faixas de proteção e micro barragens em batatas evitaram a erosão do solo e a lavagem de fertilizantes na superfície da água em 90%, resultando em um rendimento extra de 3% devido a uma melhor distribuição de água no campo. Ao todo, mais de 35 mil visitantes já se conectaram à rede de agricultores locais independentes, agrônomos e acadêmicos para o compartilhamento de conhecimento sobre os efeitos positivos da tecnologia na agricultura e na sustentabilidade, com base na abordagem holística que a Bayer propõe, com foco no agricultor, no desempenho das culturas, no cuidado com o meio ambiente e na
PRO Carbono da Bayer: o maior programa de carbono da agricultura do Brasil
Há alguns anos, a Bayer assumiu seu compromisso global com a sustentabilidade, resumido nos números 30-30-100: ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa na agricultura em 30%, reduzir nosso impacto ambiental também em relação aos insumos em 30% e apoiar 100 milhões de pequenos agricultores para que tenham acesso a inovações, conhecimento e parcerias em todo o mundo. Dentro desse compromisso está o PRO Carbono da Bayer, que promove uma agricultura de baixo carbono, baseada não só na redução das emissões, mas também na retirada de gases de efeito estufa já presentes na atmosfera. Isso está sendo feito com base em ciência, inovação e colaboração, criando oportunidades para que os produtores façam da agricultura uma parte importante da solução para a mudança. “É muito relevante para nós garantirmos que as bases para uma agricultura de baixo carbono estejam baseadas em ciência e pesquisa”, afirma Fábio Passos, diretor do negócio de Carbono da Bayer para a América Latina. O programa, segundo Passos, faz parte do compromisso da Bayer em reduzir a pegada de carbono do agronegócio e auxiliar agricultores para que eles possam sequestrar mais carbono no solo, ao mesmo tempo que aumentam a produção no campo. “A tecnologia e a ciência são nossos grandes aliados. Se as práticas sustentáveis não tiverem respaldo técnico e científico, não dá nem para começar a discussão”, diz Passos. Hoje, o programa PRO Carbono conta com 5 mil agricultores, em dez países, que estão plantando um futuro ainda mais sustentável para as futuras gerações. De acordo com Passos, no caso do Brasil, uma das grandes missões é desenvolver um modelo para estimarmos quanto de carbono está sendo retido no solo. “É uma modelagem desenvolvida para as nossas características de solos tropicais. Não estamos importando algo que foi criado para países com o clima e perfil de solo como os da Europa e Estados Unidos”, explica Passos. Contamos com parceiros, como a Embrapa e instituições de pesquisa como a USP e a Unesp, para avançar na construção de modelos e ferramentas, seja para mensurar Carbono em solo, seja para estimar a quantidade de Carbono que pode ser sequestrado a partir da intensificação de práticas de manejo conservacionistas nos talhões do programa PRO Carbono.
Nossos especialistas – Dr. Ramiro Ovejero
Ramiro Ovejero é Engenheiro Agrônomo formado pela Universidad Nacional de Rio IV – Cordoba/Argentina e M.Sc. e Dr. em Fitotecnia pela Universidade de São Paulo (ESALQ) – Piracicaba/Brasil e atual Regulatory Science LATAM Resistance Management Lead na Bayer, liderando o time de manejo de resistência de insetos e plantas daninhas na América Latina. Ramiro também é um Bayer Senior Science Fellow, um dos mais altos reconhecimentos científicos da Bayer aos seus cientistas. Esta honra é o resultado de uma experiência profissional excepcional, conhecimento científico insubstituível e reconhecimento de sua reputação e contribuições em áreas que impulsionam a inovação na Bayer. E além de ser reconhecido dentro da empresa, Acadêmicos do grupo I2X Experts (um grupo de cerca de 25 acadêmicos e consultores nas áreas de manejo de plantas daninhas, tecnologia de aplicação, sistemas agronômicos, entre outros) tomou a iniciativa de reconhecer Ramiro em 2022 por seu protagonismo, liderança, divulgação científica e compromisso com a ciência. Este é um reconhecimento muito bonito que vem voluntariamente por parte dos Acadêmicos e que mostra a importância de compartilhar conhecimento para avançar em Ciência. Confira algumas publicações: Artigo publicado no Journal “Advances in Weed Science” (DOI: 10.51694/AdvWeedSci/2022) por acadêmicos da Universidade Estadual Paulista (UNESP) com apoio: Bayer/Basf: “Evaluating methods and factors that affect dicamba volatility” O principal objetivo deste artigo é oferecer embasamento científico para entender melhor o comportamento da volatilidade, bem como algumas metodologias utilizadas para a sua avaliação. Essas informações podem subsidiar os órgãos reguladores na definição de critérios e metodologias adequados para avaliar a segurança ambiental de novas formulações de dicamba para o mercado brasileiro. Principais conclusões: A volatilidade do Dicamba pode ser mitigada com formulações apropriadas e/ou uso de adjuvantes para sua redução; Houve uma evolução na adaptação de novos sais e tecnologias para reduzir a volatilidade do Dicamba; Existem métodos eficazes para avaliar a volatilidade de herbicidas; Os métodos disponíveis podem ser rápidos e consistentes, bem como podem avaliar o perfil de volatilidade de diferentes superfícies, condições climáticas e misturas de tanques. Capítulo de livro publicado na “ASTM international” (STP 1641, 2022 / disponível online em www.astm.org / doi: 10.1520/STP164120210066) por acadêmicos da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e cientistas da Bayer: “Effect of Spray Solution Recirculation on the Sprayer, Caused by Pumping, on the Droplet Spectra Generated When Spraying Different Solutions” O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da recirculação de calda no pulverizador, causada por bombeamento, sobre o espectro de gotas gerado na pulverização de diferentes caldas. Um pulverizador construído para operar com bombas de pistão ou centrífugas foi utilizado para simular diferentes intensidades de recirculação de bombeamento. O mercado brasileiro oferece aos agricultores pulverizadores com as duas opções de bombas e em muitas fazendas os produtos herbicidas são aplicados simultaneamente com os dois sistemas, por isso é fundamental oferecer uma solução para ambas as situações. Principais conclusões: O adjuvante polimérico foi mais sensível ao cisalhamento causado pela recirculação, proporcionando espectros de gotas mais propensos à deriva. Outros adjuvantes tiveram menos ou nenhuma interferência significativa em seu desempenho após o bombeamento. As diferenças entre os tipos de bomba dependiam do tipo de adjuvante.
Nossos especialistas – Dr. Gilmar Picoli
Gilmar Picoli é graduado em Agronomia pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), mestre com ênfase em fisiologia do milho pela Universidade do Estado de Santa Catarina e doutor com ênfase em manejo de resistência de plantas daninhas pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), tendo atuado como doutorando visitante na University of Western Australia dentro da AHRI (Australian Herbicide Resistance Initiative). Atualmente, Gilmar é Gerente de Regulamentação na Bayer, focado em Manejo de Resistência de Plantas Daninhas. Além de atuar na área, Gilmar também gosta de compartilhar conhecimento, tendo inclusive, apresentado o tema Resistência de Plantas Daninhas a Herbicidas no Brasil no BSC Talks de 2022, uma iniciativa do Conselho Científico da Bayer de comunicar aos seus colaboradores a ciência de excelência que é conduzida na empresa de forma simples, engajadora e conectada com os negócios. Gilmar também gravou vídeos sobre o Manejo de plantas daninhas para o CTB, Centro de Treinamento Bayer, uma ação que consiste em difundir conhecimento e levar informações diferenciadas aos diversos públicos ligados ao agronegócio. Confira o artigo publicado no Journal of Environmental Science and Health, Parte B (DOI: 10.1080/03601234.2022.2128613), uma colaboração entre acadêmicos da Universidade Estadual Paulista e a Bayer (Regulatory Science/Resistant Management): “Dynamics and weed control effectiveness of dicamba herbicide when applied directly on the soil and corn straw in Brazil” O sistema de plantio direto é adotado em mais de 30 milhões de hectares no Brasil. Na plataforma Intacta 2 Xtend, o dicamba é recomendado em aplicação pré-plantio, sendo que uma parte significativa do herbicida aplicado será depositada na palha enquanto outra parte será liberada lentamente no solo. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a dinâmica do dicamba aplicado, bem como avaliar o controle de plantas daninhas em pré-emergência. Principais conclusões: As chuvas e a palha de milho tiveram papel fundamental na dinâmica do dicamba no solo, bem como no controle de plantas daninhas; Em ambiente com palha, como sistemas de plantio direto, o herbicida pode permanecer na superfície da palha até que ocorra uma chuva de pelo menos 10 mm para carrear o herbicida da palha para o solo; Cerca de 60-70% das plantas daninhas foram controladas com concentrações superiores a 20 ng/g de solo, na presença ou ausência de palha.