Gilmar Picoli é graduado em Agronomia pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), mestre com ênfase em fisiologia do milho pela Universidade do Estado de Santa Catarina e doutor com ênfase em manejo de resistência de plantas daninhas pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), tendo atuado como doutorando visitante na University of Western Australia dentro da AHRI (Australian Herbicide Resistance Initiative). Atualmente, Gilmar é Gerente de Regulamentação na Bayer, focado em Manejo de Resistência de Plantas Daninhas.
Além de atuar na área, Gilmar também gosta de compartilhar conhecimento, tendo inclusive, apresentado o tema Resistência de Plantas Daninhas a Herbicidas no Brasil no BSC Talks de 2022, uma iniciativa do Conselho Científico da Bayer de comunicar aos seus colaboradores a ciência de excelência que é conduzida na empresa de forma simples, engajadora e conectada com os negócios.
Gilmar também gravou vídeos sobre o Manejo de plantas daninhas para o CTB, Centro de Treinamento Bayer, uma ação que consiste em difundir conhecimento e levar informações diferenciadas aos diversos públicos ligados ao agronegócio.
Dr. Gilmar Picoli
Agrônomo e Gerente de Regulamentação na Bayer
“Compartilhar conhecimento é a melhor forma de aprender”.
Confira o artigo publicado no Journal of Environmental Science and Health, Parte B (DOI: 10.1080/03601234.2022.2128613), uma colaboração entre acadêmicos da Universidade Estadual Paulista e a Bayer (Regulatory Science/Resistant Management):
O sistema de plantio direto é adotado em mais de 30 milhões de hectares no Brasil. Na plataforma Intacta 2 Xtend, o dicamba é recomendado em aplicação pré-plantio, sendo que uma parte significativa do herbicida aplicado será depositada na palha enquanto outra parte será liberada lentamente no solo. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a dinâmica do dicamba aplicado, bem como avaliar o controle de plantas daninhas em pré-emergência. Principais conclusões:
- As chuvas e a palha de milho tiveram papel fundamental na dinâmica do dicamba no solo, bem como no controle de plantas daninhas;
- Em ambiente com palha, como sistemas de plantio direto, o herbicida pode permanecer na superfície da palha até que ocorra uma chuva de pelo menos 10 mm para carrear o herbicida da palha para o solo;
- Cerca de 60-70% das plantas daninhas foram controladas com concentrações superiores a 20 ng/g de solo, na presença ou ausência de palha.