Há alguns anos, a Bayer assumiu seu compromisso global com a sustentabilidade, resumido nos números 30-30-100: ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa na agricultura em 30%, reduzir nosso impacto ambiental também em relação aos insumos em 30% e apoiar 100 milhões de pequenos agricultores para que tenham acesso a inovações, conhecimento e parcerias em todo o mundo.
Dentro desse compromisso está o PRO Carbono da Bayer, que promove uma agricultura de baixo carbono, baseada não só na redução das emissões, mas também na retirada de gases de efeito estufa já presentes na atmosfera. Isso está sendo feito com base em ciência, inovação e colaboração, criando oportunidades para que os produtores façam da agricultura uma parte importante da solução para a mudança. “É muito relevante para nós garantirmos que as bases para uma agricultura de baixo carbono estejam baseadas em ciência e pesquisa”, afirma Fábio Passos, diretor do negócio de Carbono da Bayer para a América Latina.
O programa, segundo Passos, faz parte do compromisso da Bayer em reduzir a pegada de carbono do agronegócio e auxiliar agricultores para que eles possam sequestrar mais carbono no solo, ao mesmo tempo que aumentam a produção no campo. “A tecnologia e a ciência são nossos grandes aliados. Se as práticas sustentáveis não tiverem respaldo técnico e científico, não dá nem para começar a discussão”, diz Passos.
Fábio Passos
Diretor do negócio de Carbono da Bayer para a América Latina.
“A tecnologia e a ciência são nossos grandes aliados. Se as práticas sustentáveis não tiverem respaldo técnico e científico, não dá nem para começar a discussão”.
Hoje, o programa PRO Carbono conta com 5 mil agricultores, em dez países, que estão plantando um futuro ainda mais sustentável para as futuras gerações. De acordo com Passos, no caso do Brasil, uma das grandes missões é desenvolver um modelo para estimarmos quanto de carbono está sendo retido no solo. “É uma modelagem desenvolvida para as nossas características de solos tropicais. Não estamos importando algo que foi criado para países com o clima e perfil de solo como os da Europa e Estados Unidos”, explica Passos.
Contamos com parceiros, como a Embrapa e instituições de pesquisa como a USP e a Unesp, para avançar na construção de modelos e ferramentas, seja para mensurar Carbono em solo, seja para estimar a quantidade de Carbono que pode ser sequestrado a partir da intensificação de práticas de manejo conservacionistas nos talhões do programa PRO Carbono.